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01/04/2016 08h05
SEDERSP é destaque em matéria no Valor Econômico

Nesta semana, o jornal Valor Econômico publicou reportagem sobre as empresas de motofrete do Estado de SP e entrevistou o presidente do SEDERSP, Fernando Souza, e também o empresário Milton Cordeiro para falar sobre o crescimento da informalidade no setor.

O diário destacou a necessidade dessa atividade, tornando-se um serviço essencial nas grandes metrópoles, já que hoje o motofrete atende a todas as áreas, desde a indústria, o comércio e serviços em geral, e citou a confiabilidade no que se refere à entrega de um produto com rapidez e responsabilidade.

A corresponsabilidade do tomador de serviços e o problema da informalidade dos aplicativos também ganharam destaque na matéria.

Veja alguns trechos dessa reportagem “Motoboys contra as empresas informais”:

“Sobre os valores dos fretes, Souza diz que se falar do transporte de um remédio para salvar uma vida ou coleta de uma assinatura para um contrato de uma operação que envolve milhões de reais, a relação custo/benefício é incomparável”.

“A informalidade do setor com empresas que atuam da mesma forma que o Uber com os taxis é preocupante para o motofrete não só para os negócios, mas também para a integridade física dos motoboys. ‘A concorrência desleal de pseudoempresas que se dizem de tecnologia quando, na verdade, atuam no nosso segmento sem cumprir as normas ditadas pelos órgãos governamentais, como pagamento de encargos sociais, previdenciários, está reduzindo a empregabilidade formal em nosso país.’, diz Souza e complementa que as empresas clandestinas colocam a vida dos motoboys em risco, porque eles não exercem a função de acordo com as normas de segurança, nem recebem os direitos básicos dos empregados determinados pela CLT e Convenção Coletiva de Trabalho, que prevê a capacitação profissional visando a redução de acidentes”.

“Souza destaca que o próprio tomador de serviços não sabe, mas ele pode ser prejudicado se contratar uma empresa que atua de forma irregular. A lei que regulamenta a atividade prevê que quem contrata o serviço pode ser responsabilizado em caso de acidente, lesão ou óbito envolvendo o motoboy que esteja trabalhando em desacordo com as normas estabelecidas. ‘Por isso a necessidade de se conhecer bem a empresa a ser contratada e saber se ela está regulamentada e cumprindo com todas as suas obrigações. O setor motofretista é de extrema relevância no que se refere à movimentação financeira da capital paulista e do Estado de SP e o SEDERSP, como representante patronal, defende a necessidade de maior fiscalização do poder público no combate à informalidade’”.

“Sobre as empresas que tatuam com aplicativo (de modo irregular), Milton Vieira Cordeiro, empresário no ramo há 20 anos, diz que a concorrência é desleal. ‘Essas empresas que se autointitulam de plataforma eletrônica não têm motoboys registrados, não pagam o adicional de periculosidade, não recolhem impostos, por isso praticam um valor menor’”.

“Para melhorar o atendimento, o setor (regulamentado) faz uso dos avanços tecnológicos, entre eles o serviço de localização do profissional, fazendo com que se tenha visão de tempo real do serviço realizado”.