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16/12/2014 08h00
Última reunião do ano do SEDERSP esclarece dúvidas do setor patronal

A reunião mensal do SEDERSP direcionada a empresários aconteceu neste sábado, 13, no auditório do Setcesp e reuniu grupos de várias áreas da capital, bem como representantes de outras cidades, entre elas da região de Sorocaba, São José dos Campos e da Grande São Paulo. Além de esclarecedora de assuntos pertinentes ao setor, o encontro também foi uma confraternização, já que esse foi o último evento do ano.

Na ocasião, foi apresentada uma retrospectiva de várias ações promovidas pela entidade durante 2014, desde participações em atividades sociais, entre elas as campanhas de doações a instituições filantrópicas, bem como a ação direta do SEDERSP nos encontros importantes do setor, por exemplo as reuniões semanais do Grupo de Trabalho Motofrete, em que o sindicato patronal tem acompanhado com frequência e somado forças junto às demais instituições que fazem parte desse grupo.

O tema periculosidade também foi debatido neste último encontro patronal. Representando o setor jurídico do SEDERSP, o advogado Angelúcio Piva esclareceu aos empresários sobre a suspensão da portaria 1565 e os riscos que o empresário pode ter caso deixe de pagar o adicional de periculosidade ante essa atual realidade. “Vale ressaltar que a lei ainda está em vigor e o juiz apenas cassou a portaria. Essa suspensão pode ser cassada a qualquer momento, já que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) pode recorrer da decisão. Caso isso ocorra, as empresas que suspenderem os pagamentos das obrigações ficarão com um imenso passivo trabalhista a ser pago aos seus empregados, de modo que poderá trazer grandes prejuízos e até falência”, alerta Piva.

Outro assunto citado no evento foi sobre os aplicativos. O presidente da entidade, Fernando Souza, esclareceu que o SEDERSP tem se empenhado com muita determinação, buscando soluções e cobrando dos órgãos públicos, entre eles o próprio MTE maior rigor e fiscalização, a fim de acabar com as pseudoempresas que se utilizam do aplicativo para prestar o serviço de motofrete. “O Ministério do Trabalho já está preocupado com esses aplicativos e em breve teremos novidades. Essa nossa luta está florescendo, estamos avançando cada dia mais”, disse Fernando. “Em alguns casos, o SEDERSP já tem mostrado força nesse combate, um bom exemplo é a última convenção coletiva de Osasco, que proíbe essa prática”, complementa Piva.

Dentre esses e outros temas, o empresariado pode ver outras benfeitorias que a entidade conquistou ao longo de 2014 e as perspectivas para 2015. “No início do próximo ano, alguns dos encaminhamentos feitos pela nossa entidade junto aos demais participantes do GT Motofrete já começarão a surtir efeito. O primeiro deles, que deve vir muito em breve, são os bolsões nas regiões centrais, na Paulista, Berrini e Faria Lima, onde serão destinados pelo menos três ou quatro vagas para o motociclista profissional que tenha placa vermelha. Outro encaminhamento que também está prestes a se tornar uma realidade refere-se às faixas exclusivas, já que a Prefeitura de São Paulo entendeu essa necessidade em algumas vias principais”, esclarece o assessor Ronaldo Brito. “Esses são alguns dos exemplos de trabalho em conjunto com o SEDERSP e outras entidades”, disse.

Diante as apresentações citadas, o empresariado demonstrou satisfação com o trabalho realizado durante este ano. “Nossa expectativa para 2015 é que nossa categoria avance mais ainda em suas conquistas. Mas, para isso, precisamos do apoio de todo o empresariado, porque juntos somamos forças e alcançamos nossos objetivos. Agradeço pelo apoio e confiança de todos que acreditam em nosso trabalho e nos ajudam a prosperar cada vez mais”, finaliza Fernando.