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12/12/2014 11h30
Usuários de aplicativo são assaltados

No último dia 3, o site Superpride publicou um alerta sobre o serviço de um aplicativo bastante utilizado nas principais capitais do país para chamar táxi através do smartphone.

De acordo com a publicação, esse aplicativo se tornou alvo de críticas por parte dos usuários, que já haviam denunciado problemas, incluindo cadastro irregular, quebra de sigilo de número de telefone, entre outros agravantes.

O site cita o caso de um homem que, juntamente com outros amigos, teria sido vítima de um assalto ao usar o aplicativo em São Paulo. Segundo a informação, ele havia solicitado o serviço e esperava o carro chegar quando avistou um táxi na esquina e reparou que outro táxi também se aproximava. Do táxi da esquina teria saído um assaltante armado, que atravessou a rua, levando todos os celulares e carteiras das vítimas.

“O motorista do táxi solicitado, que aparentemente não estava envolvido com os bandidos, se aproximou, viu o que estava acontecendo e, assustado, sai correndo. O "taxista" ladrão então entrou no carro que estava parado na esquina e arrancou em direção à Av. Paulista”, detalha o site.

A publicação também ressalta que, ao pedir um táxi pelo aplicativo, todos os motoristas têm acesso à localização do usuário via GPS, além dos dados e número de telefone. “Ou seja, o usuário se torna uma vítima que tem smartphone, dinheiro na carteira (para pagar a corrida) e endereço”, destaca.

O site também questiona o processo de cadastramento desses taxistas, informando que a empresa citada diz ter mais de 100 mil motoristas cadastrados. “Mas isso não quer dizer que eles tenham passado por uma triagem ou checagem de antecedentes criminais”, alerta.

O texto cita ainda outros problemas, relatados em um site (Leiaja), por pessoas que utilizaram esse aplicativo, veja alguns deles:

Táxi com modelo e placa diferentes do informado pelo aplicativo

“Ao pedir um táxi (a empresa) informava que eu seria atendida por um veículo modelo Corsa, porém, chegou um Celta de duas portas e com placa diferente. Questionei o motivo e o motorista alegou que estava com um celular emprestado de um amigo que era cadastrado e que não era ligado à empresa.”, contou uma usuária da ferramenta.
Taxistas usando informações do cliente

“Peguei um táxi através do aplicativo, no mesmo dia, o motorista me adicionou no whatsapp”, contou outra usuária.
Número de celular do taxista inexistente

“Queria cancelar uma corrida, não estava conseguindo pelo aplicativo, liguei para o taxista e informava que o número era inexistente”, relata mais um cliente.

Sobre as vítimas assaltadas, o Superpride publicou uma nota da empresa responsável pelo aplicativo em que lamentava o ocorrido e informava que entraria em contato com os passageiros para tentar encontrar o táxi em que o bandido teria entrado.

Fonte: www.superpride.com.br