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05/07/2021 09h00 |
Covid-19: Após decidir vacinar só os “melhores entregadores”, Rappi vira alvo de críticas na Colômbia |
A vacinação contra a Covid-19 no setor de entregas rápidas no Brasil ainda não é uma realidade, pois não entrou na lista prioritária dos profissionais trabalhadores, mesmo sendo esses considerados essenciais na linha de frente nessa pandemia, já que viraram, em boa parte das atividades, o principal e muitas vezes até mesmo a única ponte entre empresas e clientes. Já na Colombia, um fato recente chamou a atenção, de modo negativo, colocando a empresa de entregas por aplicativo Rappi em situação, no mínimo, constrangedora. Ocorre que assim que chegou o primeiro carregamento de imunizantes no país, obtidos pelo governo e pagos pelo setor privado colombiano, o diretor de Assuntos Públicos da Rappi, Juan Sebastián Rozo, disse à uma rádio local que a empresa vacinaria, de forma seletiva, dois mil entregadores, a considerar “os melhores”, conforme matéria publicada no portal G1. "Nossa prioridade será dar a vacina aos distribuidores que mais entregas fizerem, mais tempo estiverem conectados e, portanto, mais tempo expostos", disse Rozo à Blu Radio Colombia. Após essa declaração, o aplicativo passou a ser alvo de críticas por toda a Colômbia e outros países também, sendo acusada de mercantilização da saúde, além de discriminar e usar de meios antiéticos com essa postura. Uma emissora de rádio local chamou de cruel a proposta da Rappi por vacinar apenas uma pequena parte de seus entregadores. De acordo com a reportagem da BBC, o total de entregadores corresponde a 60 mil, no entanto, a vacinação contemplaria apenas 2 mil, já que a empresa havia comprado 4 mil doses. “Ou vacinal todos, ou não vacinam ninguém”, disse o ministro da Saúde da Colômbia à reportagem. Veja, na íntegra, copie e cole o link: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/07/03/rappi-e-alvo-de-criticas-na-colombia-apos-decidir-vacinar-so-os-melhores-entregadores.ghtml |