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15/06/2020 08h30
Bancos de sangue operam em estado crítico em SP. Veja como doar

Empresário de motofrete. Essa também é uma luta diária do nosso setor. Incentive seus amigos, colegas e colaboradores a praticar essa ação. Essa matéria, publicada no portal R7, esclarece dúvidas sobre doação nesse momento de pandemia:

O cenário estabelecido pela pandemia da covid-19 afastou não só as pessoas das ruas, como também dos hemocentros. De acordo com a Fundação Pró-Sangue, ligada à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, os estoques operam em situação crítica para a maioria dos tipos sanguíneos.

Apesar de os postos de coleta estarem cumprindo as medidas de prevenção, com a disponibilização de máscaras e álcool em gel para os doadores, a implantação do distanciamento social mínimo entre as pessoas e de um canal de agendamento para que as aglomerações sejam evitadas, os doadores têm se tornado cada vez mais raros.

Recentemente, a empresária Amanda Vettorazzo, de 32 anos, que é doadora há dez, decidiu usar as redes sociais para desabafar. Na terça-feira (9), enquanto fazia uma doação de sangue, ela publicou uma foto no Instagram e pediu para que seus seguidores reparassem nas cadeiras vazias à sua volta.

“Durante a pandemia os níveis de doação desabaram, mas a necessidade de milhares de pessoas, não. Quero que reparem nas cadeiras vazias, estava sozinha doando, isso é muito triste”, disse no post.

Em entrevista ao R7, Vettorazzo contou que teve receio de se expor ao vírus, mas que não pôde deixar de cumprir o compromisso que mantém há tanto tempo. “Eu fiquei com um pouco de medo, mas tive todos os cuidados e resolvi doar, mais do que nunca as pessoas estão precisando”, afirma.

Já a psicóloga Ingredy Rodrigues, de 24 anos, havia doado apenas uma vez e decidiu retomar a iniciativa durante a pandemia. Através do site, ela conseguiu agendar sua doação sem sair de casa. “Agora pretendo doar a cada 6 meses. Tenho medo de ir a qualquer lugar nessa situação, mas entendo que, por muitas pessoas estarem com esse medo, os bancos de sangue estejam ainda mais vazios. Por isso, mesmo com medo, eu vou”.

Quem já teve covid pode doar?

Até o momento, não existe nenhum dado científico que demostre a infecção transfusional por coronavírus.

Mesmo assim, pensando em preservar a saúde dos doadores, a Fundação Pró-Sangue estabeleceu que pessoas diagnosticadas com a covid-19 que tiveram alguma infecção decorrente da doença são consideradas inaptas para doar durante 30 dias. Para os assintomáticos, a doação só pode ser feita após a recuperação clínica completa.
Para quem teve contato, seja domiciliar ou profissional, com casos suspeitos ou confirmados, a determinação é a de que sejam aguardados 14 dias após o último dia de contato para realizar a doação de sangue.

Não tive covid, como sei se posso doar?

Entre os pré-requisitos para se tornar um doador de sangue, os principais são ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto recente. Depois da triagem realizada no posto de coleta, fica impedido de doar o candidato que for diagnosticado com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação, com hipertensão ou hipotensão arterial, com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos, com febre; as mulheres que estiverem grávidas ou amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.

Fica permanentemente impedido de doar quem tem ou teve um teste positivo para HIV, teve hepatite após os 10 anos de idade, quem já teve malária ou algum tipo de câncer, incluindo leucemia, quem é diabético com complicações vasculares ou em uso de insulina. Através do portal da Fundação Pró-Sangue é possível ter acesso a outras questões que são consideradas impeditivos para se tornar um doador, além do endereço e horário de funcionamento dos postos de coleta.

Para fazer agendamento online para doação, copie e cole o link:
https://prosangue.hubglobe.com/entrar
Mais informações sobre a Fundação Pró-Sangue: http://www.prosangue.sp.gov.br/home/Default.html

(Com informações Portal R7)