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| 21/01/2020 10h40 |
| Temporal: Alertar o motofretista é um dever de todos nós - palavra do presidente |
Sabemos que a força da água é capaz de derrubar uma motocicleta e arrastá-la ladeira abaixo. Não são raros os casos em que isso acontece nessa época do ano, quando as tempestades são constantes. Mas atitudes simples podem evitar esses e outros danos. Vale sempre destacar a importância de manter o colaborador motofretista informado sobre os problemas e as consequências decorrentes de pilotar em áreas sujeitas a enxurradas e alagamentos. Esse também é nosso papel enquanto gestores neste segmento de entregas rápidas: orientar e cobrar atitudes corretas nesses casos de temporal. Uma dica é reunir todos os entregadores da empresa para debater o assunto, afinal de contas, prudência nunca é demais quando o que está em jogo é a segurança do profissional. Zelar pela mercadoria transportada também merece destaque nesse conjunto de orientações. E nesse caso, a comunicação entre as equipes deve estar fortalecida. Informar os tomadores que em épocas de fortes chuvas pode haver mudanças na logística para a preservação do bem comum também é uma iniciativa bastante viável e aceitável entre os clientes. A regra é clara: oriente seu colaborador a jamais enfrentar um alagamento. Especialistas em mecânica para motos aconselham o piloto ficar atento à altura da água ao atravessar uma enchente, lembrando o correto seria ficar bem longe dela. Se a água passar do eixo da roda, o alerta é total, justamente porque as partes mais vulneráveis da motocicleta são a entrada de ar e a saída de escapamento e se essa área for comprometida, o estrago está feito e tudo pode acontecer, desde pequenas avarias até acidentes fatais. Outra dica, e que não é preciso ser especialista no assunto para saber o quão importante é segui-la, é estar atento às sinalizações de áreas de risco. Ou seja, se há essa informação, já é sinal de que não se deve passar por esse local em temporal. Vale lembrar que muitas vias urbanas carecem de manutenção de solo e que não é incomum se deparar com buracos nas ruas, o que pode agravar ainda mais a situação. Tentar escapar pelas laterais ou até mesmo pelo passeio público é outra alternativa que deve ser dispensada, afinal, o perigo de se deparar com um bueiro destampado ou grandes objetos no chão arrastados pela chuva é grande. Seguir veículos maiores para cruzar pontos de alagamento também é outro erro cometido por motociclistas e que esperamos cada vez mais que não faça parte das atitudes dos nossos motofretistas - essa manobra pode causar a queda do piloto com as ondas provocadas geralmente por caminhões e ônibus, por isso o alerta aqui reforçado aos líderes e gestores de empresas de entregas rápidas. Atitudes sensatas e simples podem evitar grandes estragos – e isso depende de todos nós: gestores, empresários e colaboradores. (Artigo do presidente do SEDERSP, Fernando Souza - Imagem: Reprodução Internet) |
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