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08/11/2018 16h20
Motociclistas de aplicativo protestam contra a Rappi

Aumenta a cada dia o número de motofretistas que reclamam da precarização de trabalho dos aplicativos de distribuição rápida.

Dessa vez, foram os motoboys e ciclistas que prestam serviços de entregas de comida, intermediados pela empresa Rappi, que se manifestaram. Vale lembrar que o SEDERSP vem atuando junto aos órgãos competentes nas esferas municipal, estadual e federal na cobrança de combate às irregularidades desses apps. Veja matéria publicada nesta quarta-feira (7) no Portal G1:


Um grupo de motociclistas protestou na tarde desta quarta-feira (7), na Avenida Paulista, região central de São Paulo, contra o valor do frete que recebem do aplicativo Rappi, que presta serviço de entrega de comida e alimentação.


Os manifestantes se reuniram em frente ao Masp. Eles chegaram a bloquear a via no sentido Paraíso. Depois, saíram em grupo buzinando por ruas da Zona Sul.

Edgar da Silva, porta-voz do grupo, disse que o aplicativo reduziu o valor do frete pago aos entregadores.

"Está difícil de manter até a manutenção da moto. Trabalhamos mais que dez, 12 horas para poder ter um valor justo. Agora eles baixam o valor, não dá condição de trabalho, não dá um pingo de atenção, não respeitam a gente. Somos trabalhadores, pai de família, e dependemos dessa profissão para sustentar nossa família”.

Os manifestantes cobraram um posicionamento da empresa, que pediu dois dias para dar uma resposta. Eles não aceitaram o prazo e dizem que ficarão sem trabalhar até que a empresa atenda às solicitações.

"Fomos à sede e eles pediram 48 horas para dar uma resposta. Porém, não aceitamos, estamos parados e não vamos trabalhar enquanto não derem a resposta, melhorar os valores e tratar a gente como trabalhador, com o respeito que a gente merece."

O jornal informa que entrou em contato com a Rappi e não teve retorno.

(Com informações do Portal G1/ Imagem: Reprodução TV Globo)