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09/11/2017 09h00
Comissão de Trânsito aprova PL que proíbe serviço de mototaxi em São Paulo

A Comissão de Trânsito, Transporte, Atividade Econômica, Turismo, Lazer e Gastronomia da Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (8) o PL 356/2016, dos vereadores Adilson Amadeu e Antônio Donato (PT), que proíbe o serviço de mototáxi na capital paulista.

O Projeto proíbe o transporte de passageiros e o transporte de material inflamável ou que possa por em risco a segurança do cidadão. O vereador Adilson Amadeu disse que já há estudos que comprovam que o garupa na moto aumenta substancialmente o número de acidentes graves.

“O mototaxista vai querer levar alguém e o mais rápido possível, como acontece com o motofretista do delivery, e infelizmente nós veremos mais acidentes com mortos, principalmente o garupa que estará desprotegido.”


Comissão de Trânsito também aprova PL que estabelece limites para os aplicativos de transporte


A Comissão também deu parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 203/2016, de autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB), que estabelece limites e diretrizes para novas modalidades de transporte individual de passageiros e o uso intensivo do viário urbano.
O vereador entende que com o surgimento de diversos aplicativos de transporte, a cidade de São Paulo precisa estabelecer regras.

“Só em São Paulo nós temos 40 mil táxis e temos de 90 a 120 mil carros, com condutores que estão em empresas de aplicativos. Tudo bem, só que é preciso ter um equilíbrio, cumprindo as regras, tem de passar numa vistoria e ter documentação.”

O Congresso Nacional também está debatendo a regulamentação do serviço de transporte individual pago, como o Uber e o Cabify. O texto-base do Projeto foi alterado no Senado e voltará a Câmara Federal. As principais alterações foram favoráveis aos aplicativos. Os senadores, por exemplo, retiraram do texto a exigência de os carros terem de rodar com placa vermelha, a exemplo do que acontece com os táxis.

O presidente da Comissão de Trânsito, vereador Senival Moura (PT), concorda que os aplicativos de táxi são uma evolução inevitável, mas, segundo ele, precisam de um regramento legal.

“Precisa passar pela regulamentação porque tem de haver ônus e bônus. As pessoas tem que ter responsabilidade, não dá para pegar um aplicativo e sair fazendo o que bem entender sem ter obrigação.”

(As informações são da Câmara Municipal de SP)