Mensagem do presidente

22/08/2018 14h00
Empresas de motofrete também são vítimas da fraude erroneamente intitulada como “golpe do falso motoboy”

Senhores empresários e associados: vem circulando nas mídias uma informação de alerta sobre estelionatários que lesam clientes de cartão de banco, cujo título “golpe do falso motoboy” está equivocado. Isso porque, em algumas dessas ações, empresas de motofrete e seus colaboradores também se tornam vítimas dessas ações fraudulentas.
O Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de SP (SEDERSP) esclarece que o setor de motofrete também está sujeito a ser vítima dessa fraude, uma vez que membros dessas quadrilhas, passando por tomadores comuns, solicitam o serviço de retirada e entrega de documentos.

A ação fraudulenta funciona da seguinte maneira: após entrarem em contato com o dono do cartão, pegando seus dados, inclusive senha, e pedindo para que esse cartão seja quebrado ao meio e que aguardem que o mesmo será retirado por um “motoboy da instituição”, alguém da quadrilha liga para uma empresa de entregas rápidas e pede um serviço avulso, solicitando a retirada de um envelope num determinado endereço, passando todas as informações desse portador. Já para a entrega do documento, esse mesmo solicitante golpista diz estar na rua ou em estabelecimento público, sem informar um endereço fixo, justamente para evitar qualquer rastreamento. Sem saber a realidade de fato, a empresa de motofrete aciona um de seus motoboys para fazer a retirada e a entrega e acaba virando uma espécie de “laranja” nesse golpe.

Já houve casos em que empresários motofretistas e seus colaboradores tiveram que prestar depoimento na delegacia para provar que também foram vítimas dessa gangue, ou seja, a denominação desse alerta deixou de lado que também pode ter entre as vítimas o próprio motoboy.

Para evitar essas fraudes, nossa entidade tem alertado a todos do setor a não executar nenhum serviço sem que o tomador seja identificado e devidamente cadastrado de modo seguro, sujeito à confirmação e rastreamento de endereço. O sindicato patronal também orienta para que, em qualquer atitude suspeita, a empresa entre em contato com a polícia, de modo a contribuir nas investigações.