Mensagem do presidente

06/07/2016 11h30
Motociclista: preserve sua vida, use antena corta-pipas

As férias de julho e o vento forte dessa época do ano são grandes aliados das crianças, jovens e adolescentes, que aproveitam esse período para praticar uma brincadeira antiga, que é empinar pipas.

Mas essa prática, que deveria ser apenas simples diversão, tem se tornado cada vez mais preocupante para os motociclistas, isso porque, apesar de proibido, o uso de cerol nas linhas dessas pandorgas é constante e não é novidade para ninguém que essa mistura torna-se uma verdadeira guilhotina, que pode matar muitos inocentes numa fração de segundos, sendo as maiores vítimas motociclistas, ciclistas e pedestres.

Por isso, não podemos deixar de alertar a todos que trafegam sobre duas rodas para que utilizem a antena corta-pipas, aliás, item obrigatório para os motofretistas.

Embora existam em São Paulo leis que proíbem a fabricação, comercialização e a utilização desse misto, é comum se deparar com alguém cometendo essas infrações, seja na venda ou no ato de empinar as raias com o esse produto. O não cumprimento acarreta o pagamento da multa no valor de cinco Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), e sendo o infrator menor, os pais são os responsáveis.

Mas o maior problema de todos é a vida das pessoas, que é colocada em jogo dentro dessa farra incontrolável, que é o uso dessa linha assassina. Diante disso, toda a sociedade precisa estar atenta, denunciar e cobrar maior fiscalização do poder público. Pais devem conscientizar seus filhos a não utilizar esses elementos e os agentes fiscais e policiais precisam agir urgentemente com muito mais rigor.

Ao setor de motofrete, o Código de Trânsito Brasileiro incluiu, por meio da Resolução Contran 356, o uso obrigatório da antena aparadora nas motocicletas, bem como o artigo 8º da Lei 12009/2009, que também estabeleceu essa obrigatoriedade como parte dos requisitos de segurança. Sendo assim, cabe a todos nós, cidadãos em geral, empresários e funcionários do setor motofretista o cumprimento da legislação e aos órgãos competentes, a fiscalização.